Há um ano
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Caminha(dor)
Deixa ele seguir caminho
Com o cachorro e o Sol
E de mãos com a solidão
Deixa ele parar
Na beira da estrada
E olhar perdido pra nada
Que guarda como recordação
Deixa ele passar
O frio que se passa
Quando não se tem amor
Nem coração
E subir exausto
De carona
Na boléia da dor
Ou do caminhão
Sabe que ele vai fugir
O quanto puder
E é isso que você quer
Que esqueça a sua direção
Mas que leve marcado em sua história
No peito, no braço e na memória
Seu nome, riso, fogo...
E aquela canção.
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ainda aprendo a fazer poesia,
fábula interior,
virou canção
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