Descompasso, contra o passo
Todos são no turbilhão
Desconexos, incompletos
Peixes sós na confusão
Pantelmintos no labirinto
Nas certezas de ilusão
São castelos, fortalezas
São reféns da solidão
Tanto indo quanto vindo
Rumo a toda direção
São vulgares, são lugares
Aonde sonhos nunca vão
São prelúdios absurdos
Nunca aos pares, nunca irmãos
Tão confuso é o fuso
No pulsar da multidão.
Nathalia Ferro.
Há um ano
4 comentários:
Tu estas cada vez melhor!
Perfeito e frenetico como deve ser.
adorei o poema do metro... :o)
beijos
Meu preferido até agora!
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