A folha em branco é meu espelho.
Estou aqui, tão pálida quanto crua,
Aguardando ser escrita...
Risco-me a folha
tentando inserir-me o conteúdo
Espalho sobre o papel os relatos do meu interior
Espalho sobre o papel os relatos do meu interior
[sem escrever não vivo
permaneço, mas não existo]
Quando é outono dentro de mim
também despenco
dos princípios que me agarram também despenco
e da moral que me sustenta
[Tem momentos em que me atirar ao vento é ato de respeito
à minha própria natureza...]
Caio... linda e elegantemente à minha própria natureza...]
Pouso de borboleta
Mergulho no leito do solo
Mergulho no leito do solo
A lagarta, lá embaixo
me aguarda com fome
E eu só queria um colo!
me aguarda com fome
E eu só queria um colo!
3 comentários:
Adoro todas
Parabens voce escreve muito bem
...então te escreva num novo poema, que eu, música que sou te acompanho na dança das letras...
"Liberdade é pouco,
O que eu quero ainda não tem nome"
(Lispector)
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