sexta-feira, 6 de maio de 2011

A Busca



Não tenho medo da escuridão
que se projeta em mim.
Com os olhos virados para dentro,
me desvendo em meio a meu próprio caos.
Tem sido sempre assim.
Às vezes tropeço, noutras me atropelo.
Mas sigo, cega de luz
e certa dos sentidos que me impelem...
Buscando cores que nunca vi
e sabores que jamais senti, 
desço ao abismo de meu interior
em busca de alguém que me faça feliz.

2 comentários:

Luiz Veloso disse...

Aquele que não tenta se desvendar não está de fato vivendo. Texto lindo, esclarecedor.

Anônimo disse...

Nathalia, adorei te conhecer! Seu blog é encantador! Cheio de poemas lindos e textos interessantes. Parabéns!

Lívia